Mensagem e Outros Poemas sobre Portugal

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SINOPSE

Fernando Pessoa planeou um livro de versos intitulado Portugal ainda nos tempos da monarquia e já em 1906, com 18 anos de idade, escreveu poemas contra a ordem política então em vigor. Inéditos até agora, estes são os primeiros poemas escritos por Pessoa na idade adulta. As posições ideológicas do poeta oscilaram ao longo dos anos, mas era um «nacionalista místico» — segundo se definiu em 1935 — desde pelo menos 1918, altura em que começou a escrever os poemas que formariam a segunda parte de Mensagem. O presente volume inclui esta célebre obra, publicada em 1934, alguns poemas antimonárquicos de 1906, poemas antissalazaristas de 1935 e muitos outros poemas relacionados com a história, a política e o destino de Portugal.

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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Um grande clássico
Carla Ribeiro Oleiro | 2021-10-16
Já tinha lido Mensagem quando andava na escola, mas fiquei com vontade de reler este grande clássico da literatura portuguesa. Um livro que merece ser relido pela sua intensidade na palavra e um grande autor como Pessoa.

DETALHES DO PRODUTO

Mensagem e Outros Poemas sobre Portugal
ISBN: 978-972-37-1768-6
Edição/reimpressão: 04-2014
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79386
Coleção: Pessoa Breve
Idioma: Português
Dimensões: 130 x 198 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 176
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Poesia
Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa literatura, conhecido mundialmente. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século xx. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como «correspondente estrangeiro». Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e outros, a revista Orpheu, que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.
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