Verbo

Deus como interrogação na poesia portuguesa

avaliação dos leitores (7 comentários)
(7 comentários)
ISBN: 978-972-37-1775-4
Edição/reimpressão: 07-2014
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79271
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SINOPSE

Deus como interrogação, assim se chama esta antologia, porque Deus existe, na poesia como na vida, em modo interrogativo, mesmo para quem tem fé. Esta não é uma antologia para crentes ou para não-crentes, é uma antologia de poesia que dá exemplos de um tema, de um motivo, de uma obsessão, exemplos portugueses, numa época que também nos deu Claudel, Eliot, Luzi ou Milosz, poetas com uma questão, com uma pergunta que nunca está respondida.
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus"
Ricardo Pocinho | 2023-02-25
As antologias serão sempre uma escolha, neste caso José Tolentino Mendonça e Pedro Mexia, como referem na explicação ao livro entram "aqui a brincar com o fogo". Daí ser uma antologia com treze poetas que "aludem de algum modo ao cristianismo", tendo "Deus como interrogação", e que é destinada a crentes e não crentes. "Entro com Deus no forno Do seu ser. Oiço o mar" Vitorino Nemésio, ou Ruy Cinatti "Amei-te como se ama um farrapo", ou considerando a sua amiga Sophia de Mello Breyner Andresson "Não darei Teu nome à minha sede ... O que me chama é só a minha vida.", ou aquele que nem estava nas escolhas originais de nome Jorge de Sena: "De Ti, só o teu reflexo é irreparável". Entre os maiores poetas portugueses que se enumeram nesta antologia, está um que por vezes é esquecido nestas coisas da poesia Ruy Belo: "A tua cruz senhor é pouco funcional Não fica bem em nenhum jardim da cidade", e porque não um poeta ainda vivo Pedro Tamen: "No beijo contra a parede, na boca a saber a cal, adivinhamos todos, Senhor, o que se segue". Juntam-se alguns poetas menos conhecidos pelos leitores, apesar de serem também poetas maiores: Fernando Echevarría "Afecta-nos a fé. Quando se activa rompe vias fecundas de verdade, que também nos afecta." José Bento "Folhas, flores em que acreditamos ao vê-las." Cristovam Pavia "Se fizer um pequeno esforço levanto-me e caminho no ar" Armando Silva Carvalho " E sei que um dia vou entrar naquela Tasca e em vez de pedir o maço do costume comungarei também a última jornada". Carlos Poças Falcão "que eu nunca me atrase à chamada do Senhor não vá Ele mostrar-me não precisar de mim" Um comentário escrito pelos próprios poetas, outra coisa não seria de esperar, até porque a essência deste livro está totalmente neles e ésta poesia consegue ultrapassar-nos, quer no momento, quer na alma. Adília Lopes, a única presença feminina "Deus é um boomerang e eu sou a sua filha pródiga" E termino o meu comentário com aquele poeta, que, como um dia escreveu Pessoa "Morre jovem o que os Deuses amam", ou seja Daniel Faria "O que sei do céu É a mão com que sossegas os ventos". A Poesia tem esta faceta que entusiasma o mais insuspeito leitor, quase que nos obriga a ir sempre muito mais além, que seja além mar, além terra, ou simplesmente apenas além.
A essência divina
João | 2021-06-15
A vasta heterogeneidade poética emergente no livro, permite ao leitor beber de fontes distintas, sendo que, cada uma é rosto da autenticidade do poeta. O leitor guiar-se-á pela mão do poema, numa viagem profunda e intimista. É um princípio de abertura ao transcendente, é o exórdio de um trilho até Deus. Será a poesia um veio que toca a essência do Verbo?

DETALHES DO PRODUTO

Verbo
ISBN: 978-972-37-1775-4
Edição/reimpressão: 07-2014
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79271
Idioma: Português
Dimensões: 147 x 204 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 232
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Poesia