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biografia
João Rui de Sousa (1928-2022), poeta e ensaísta, nasceu em Lisboa. Depois de frequentar a Escola Prática de Agricultura D. Dinis (Paiã, Odivelas), onde concluiu o respetivo curso, licenciou-se em C. Históricas e Filosóficas, pela Faculdade de Letras de Lisboa. Fez parte da direcção da revista Cassio-peia (1955), onde, com dois poemas e um ensaio, fez a sua estreia literária.
No que respeita à actividade ensaística, pode destacar-se o exercício da crítica de poesia em diversos jornais e revistas (sobretudo em A Capital, JL, Colóquio-Letras), bem como a publicação de alguns estudos (nomeadamente sobre Fernando Pessoa, Mário Saa, Casais Monteiro e António Ramos Rosa). Desempenhou durante alguns anos funções de investigador na Biblioteca Nacional. No domínio da criação poética, tem colaboração em avultado número de jornais e revistas, assim como de antologias e volumes colectivos.
A partir de 1960, em que fez sair e A Hipérbole na Cidade, publicou...
No que respeita à actividade ensaística, pode destacar-se o exercício da crítica de poesia em diversos jornais e revistas (sobretudo em A Capital, JL, Colóquio-Letras), bem como a publicação de alguns estudos (nomeadamente sobre Fernando Pessoa, Mário Saa, Casais Monteiro e António Ramos Rosa). Desempenhou durante alguns anos funções de investigador na Biblioteca Nacional. No domínio da criação poética, tem colaboração em avultado número de jornais e revistas, assim como de antologias e volumes colectivos.
A partir de 1960, em que fez sair e A Hipérbole na Cidade, publicou...
João Rui de Sousa (1928-2022), poeta e ensaísta, nasceu em Lisboa. Depois de frequentar a Escola Prática de Agricultura D. Dinis (Paiã, Odivelas), onde concluiu o respetivo curso, licenciou-se em C. Históricas e Filosóficas, pela Faculdade de Letras de Lisboa. Fez parte da direcção da revista Cassio-peia (1955), onde, com dois poemas e um ensaio, fez a sua estreia literária.
No que respeita à actividade ensaística, pode destacar-se o exercício da crítica de poesia em diversos jornais e revistas (sobretudo em A Capital, JL, Colóquio-Letras), bem como a publicação de alguns estudos (nomeadamente sobre Fernando Pessoa, Mário Saa, Casais Monteiro e António Ramos Rosa). Desempenhou durante alguns anos funções de investigador na Biblioteca Nacional. No domínio da criação poética, tem colaboração em avultado número de jornais e revistas, assim como de antologias e volumes colectivos.
A partir de 1960, em que fez sair e A Hipérbole na Cidade, publicou cerca de duas dezenas de volumes de poesia. A sua Obra Poética (2002), prefaciada por Fernando J. B. Martinho, reuniu toda a poesia editada entre 1960 e 2000, tendo-lhe sido atribuídos prémios da Associação Portuguesa dos Críticos Literários e do PEN Clube Português. Posteriormente, vieram a público Lavra e Pousio (2005) e Quarteto para as Próximas Chuvas (2008), sendo este último título distinguido com os prémios "Teixeira de Pascoaes" e "António Ramos Rosa".
Em 2012, a Associação Portuguesa de Escritores conferiu-lhe o prémio "Vida Literária" e, em 2014, foi publicada, em Itália, em edição bilingue, uma antologia poética do autor, Respirare attraverso l'acqua<(i> (organização e traduções de António Fournier e Alessandro Granata Seixas).
No que respeita à actividade ensaística, pode destacar-se o exercício da crítica de poesia em diversos jornais e revistas (sobretudo em A Capital, JL, Colóquio-Letras), bem como a publicação de alguns estudos (nomeadamente sobre Fernando Pessoa, Mário Saa, Casais Monteiro e António Ramos Rosa). Desempenhou durante alguns anos funções de investigador na Biblioteca Nacional. No domínio da criação poética, tem colaboração em avultado número de jornais e revistas, assim como de antologias e volumes colectivos.
A partir de 1960, em que fez sair e A Hipérbole na Cidade, publicou cerca de duas dezenas de volumes de poesia. A sua Obra Poética (2002), prefaciada por Fernando J. B. Martinho, reuniu toda a poesia editada entre 1960 e 2000, tendo-lhe sido atribuídos prémios da Associação Portuguesa dos Críticos Literários e do PEN Clube Português. Posteriormente, vieram a público Lavra e Pousio (2005) e Quarteto para as Próximas Chuvas (2008), sendo este último título distinguido com os prémios "Teixeira de Pascoaes" e "António Ramos Rosa".
Em 2012, a Associação Portuguesa de Escritores conferiu-lhe o prémio "Vida Literária" e, em 2014, foi publicada, em Itália, em edição bilingue, uma antologia poética do autor, Respirare attraverso l'acqua<(i> (organização e traduções de António Fournier e Alessandro Granata Seixas).
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livros
Poeta e ensaísta, João Rui de Sousa tem estudado — inclusive através do exercício da crítica literária — muitos dos mais representativos autores de poesia do século XX: de Almada Negreiros a Sophia de Mello Breyner, de Adolfo Casais Monteiro a Eugénio de Andrade, de Mário Saa a Alexandre O’Neill ou Mário Cesariny, de José Gomes Ferreira a António Ramos Rosa, de Vitorino Nemésio a David Mourão--Ferreira, de Jorge de Sena a Herberto Helder, entre tantos outros. Numerosos desses textos continuam dispersos por jornais e revistas. Alguns deles, porém, integram-se em livros organizados pelo autor ou foram recolhidos em colectâneas de carácter antológico. Nesse âmbito de intervenção, assumem lugar significativo os estudos, de diferente intencionalidade e amplitude, levados a cabo pelo autor sobre o poeta dos heterónimos. Enquadra-se em tal linha de pesquisa, como é óbvio, a presente reedição, revista e aumentada, deste Fernando Pessoa, Empregado de Escritório. Trata-se de um trabalho, em larga parte tributário de um contacto intenso com o espólio pessoano, onde principalmente ressalta a trajectória profissional, vasta, do grande escritor (incluindo aí algumas singulares iniciativas empresariais por ele empreendidas). A indagação alarga-se a outras vertentes mais relacionadas com essa vivência, como por exemplo: os reflexos da profissão na sua obra literária; a sua teorização sobre economia, comércio e gestão; ou alguns sugestivos apontamentos sobre a personalidade de quem foi, entre tantas outras coisas, um poeta ímpar e um competente correspondente de línguas em numerosos escritórios da Baixa lisboeta. Em suma, estamos perante uma obra que ajuda a sinalizar e a entender muito do universo concreto em que se situou e desenvolveu o génio criativo de Pessoa.
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