Vidas Imaginárias
Não se trata, portanto, de escolher a realidade pelas suas forças mais expressivas, mas criar uma outra realidade paralela e livre, quer em personagens que chegaram à investigação histórica diluídas por incertezas, quer nas que foram menos afectadas por este nevoeiro e Marcel Schwob força à «sua» realidade, sentida por si como todo-poderoso criador.
O incendiário, o cínico, a matrona impudica, o poeta rancoroso… piratas, assassinos… compêndio de singularidades que a Jorge Luis Borges serviu de lição para a sua História Universal da Infâmia.