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biografia
Rui Chafes nasceu em Lisboa, em 1966. Formou-se em Escultura na ESBAL, em 1989, seguindo depois para Dusseldórfia, onde frequentou a Kunstakademie, sob a direção do artista alemão Gerhard Merz. Expôs pela primeira vez individualmente em Lisboa (1986) numa exposição intitulada Pássaro Ofendido. Sonho e Morte, Centro Cultural de Belém, Lisboa (1993). Würzburg Bolton Landing (CAM/FCG), Lisboa (1995) e Durante o Fim, Sintra Museu de Arte Moderna, Palácio Nacional da Pena, Sintra (2000), são algumas das suas exposições mais importantes. Publicou vários livros (Würzburg Bolton Landing, Durante o Fim, O Silêncio de…), escolheu e traduziu Fragmentos de Novalis. Vencedor do Prémio Pessoa 2015.
livros
Este livro recupera a estrutura interior do Caderno Preto (1968-71) de Alberto Carneiro e procura reproduzir uma
aproximação a um lugar a que chamaremos Khora (termo platónico) simbolizado neste objecto pela folha branca.
Esta "descida" ao mais singelo, ao lugar «anterior», talvez nos faça reconsiderar que a elevação a que comummente se
chama transcendência não esteja acima ou fora de nós, mas penetrante, entre a inteireza dos sentidos e uma consciência mais funda do que a inteligência pode controlar. Numa altura em que o mito ainda não estava definitivamente separado da ciência e da filosofia, Platão apresenta o universo como génese dos princípios metafísicos, distinguindo as oposições binárias que marcaram o pensamento ocidental. As distinções entre ser e devir, inteligível e sensível, ideal e material, eram pensadas como mundo perfeito da razão e mundo material imperfeito. Platão problematiza essa oposição, introduzindo uma categoria intermediária — Khora — como possibilidade de mediação ou transição entre a polaridade. Foi a procura deste lugar-comum que fez convergir na exposição a obra de dois escultores, que, embora recorrendo ambos ao vocabulário da tridimensionalidade, o fazem com linguagens, meios e percursos absolutamente distintos.
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