biografia
"Tonino Guerra nasceu em Sant’Arcangelo di Romagna, na província de Forlì, em 1920. A sua fama internacional provém-lhe principalmente da sua atividade como argumentista cinematográfico, tendo colaborado sobretudo com Fellini ('Amarcord', 'Ginger e Fred', 'O Navio', etc.) e Antonioni ('A Aventura', 'O Deserto Vermelho', 'Blow-up', 'Para Além das Nuvens', etc.) mas também com Francesco Rossi, os irmãos Taviani, Tarkovski ('Nostalgia', a que há uma breve alusão no conto 'As Folhas da Cerejeira') ou Theo Angelopoulos. Contudo, possui igualmente uma vasta obra literária, não só narrativa, mas sobretudo poética no seu dialeto romanholo, em que a língua se torna instrumento de uma original transformação grotesca e fabulosa da realidade, representando sob forma fantástica o mundo dos humildes e dos marginalizados.
Como dizia Italo Calvino, "para Tonino Guerra tudo se transforma em conto e em poesia: de viva voz ou escrito ou nas sequências do cinema, em prosa ou em...
"Tonino Guerra nasceu em Sant’Arcangelo di Romagna, na província de Forlì, em 1920. A sua fama internacional provém-lhe principalmente da sua atividade como argumentista cinematográfico, tendo colaborado sobretudo com Fellini ('Amarcord', 'Ginger e Fred', 'O Navio', etc.) e Antonioni ('A Aventura', 'O Deserto Vermelho', 'Blow-up', 'Para Além das Nuvens', etc.) mas também com Francesco Rossi, os irmãos Taviani, Tarkovski ('Nostalgia', a que há uma breve alusão no conto 'As Folhas da Cerejeira') ou Theo Angelopoulos. Contudo, possui igualmente uma vasta obra literária, não só narrativa, mas sobretudo poética no seu dialeto romanholo, em que a língua se torna instrumento de uma original transformação grotesca e fabulosa da realidade, representando sob forma fantástica o mundo dos humildes e dos marginalizados.
Como dizia Italo Calvino, "para Tonino Guerra tudo se transforma em conto e em poesia: de viva voz ou escrito ou nas sequências do cinema, em prosa ou em verso, em italiano ou em dialeto romanholo. Há sempre um conto em cada uma das suas poesias; há sempre uma poesia em cada um dos seus contos. E poesia quer dizer uma experiência precisa e concreta e inesperada, contendo dentro de si um sentimento e com o tom de uma voz que nos fala.". Faleceu em 2012.
Principais obras literárias:
Narrativa:
"L'equilibrio" (1967); "L'uomo parallelo" (1969); "I cento uccelli" (1974); "Il polverone" (1978); "I guardatori della luna" (1981); "L'aquilone. Una favola del nostro tempo" (com Michelangelo Antonioni, 1982); "La pioggia tiepida" (1984).
Poesia:
"I bù" (1972); "Il Miele" (1981); "La Capanna" (1985); "Il Viaggio" (1986).
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