A Meia-Noite

Visão estelar de um momento de guerra

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SINOPSE

Pertencente a uma etapa de mudança que marcou definitivamente o rumo artístico da obra de Ramón del Valle-Inclán, este A meia-noite. Visão estelar de um momento de guerra (1917) é um relato inspirado na sua experiência real quando em 1916, em plena Primeira Guerra Mundial e devido às suas declaradas simpatias aliadófilas, foi convidado pelo Governo francês a visitar a frente do Somme, com o compromisso de publicar um livro sobre a guerra.

Livro durante muito tempo relegado dentro da sua obra e mal estudado, mas de grande valor literário, Valle-Inclán oferece aqui uma visão total e inovadora da guerra numa narrativa radicalmente moderna, que representa por sua vez um ponto de inflexão na sua trajetória, situando-o na senda da renovação dos géneros literários no século XX.
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DETALHES DO PRODUTO

A Meia-Noite
ISBN: 978-972-37-2033-4
Edição/reimpressão: 05-2018
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79501
Coleção: Gato Maltês
Idioma: Português
Dimensões: 117 x 185 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 112
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Crónicas
Ramón del Valle-Inclán nasceu em Vilanova de Arousa, (Pontevedra), em 1866, numa família da aristocracia galega com convicções liberais. Frequentou o curso de Direito na Universidade de Santiago de Compostela, sem, no entanto, o concluir. Em Madrid, para onde vai em 1890, inicia a sua atividade literária, escrevendo contos e artigos para a imprensa. Viajou para o México em 1892. E em 1895 publica o seu primeiro livro, Femininas. Instala-se em Madrid em 96-97, no tumulto daqueles anos em que desponta um século novo, por entre a boémia, a rebeldia, a febre modernista, as tertúlias literárias fervilhantes de inovações. É ferido num duelo com Manuel Bueno, e sofrerá, em consequência dessa ferida, a amputação do braço esquerdo. Vai publicando contos, traduções, artigos até que, em 1902, publica Sonata de Outono<7i>, iniciando uma das mais inovadoras obras literárias de Espanha, reconhecida internacionalmente. Seguem-se as demais Sonatas [de Verão (1903), de Primavera (1904) e de Inverno (1905)] e, com elas, a invenção de uma personagem, o Marquês de Bradomín que ombreia com os grandes mitos da literatura clássica, como Don Juan. Depois do seu casamento com a atriz Josefina Blanco, escreve para o teatro a série Comedias Bárbaras [Àguila de Blasón, [1907, Romance de Lobos, 1908, Cara de Plata, 1909), amplo panorama social onde começa a desenhar-se a deformação dramática que irá caracterizar a sua obra posterior. Foi professor na Academia de San Fernando (1916). E será em 1920 que publica, entre outras peças, Divinas Palavras e Luces de Bohemia, o seu primeiro esperpento, termo que inventou para designar a sua peculiar maneira de deformar o mundo ("os heróis clássicos refletidos num espelho côncavo dão o esperpento", escreve), mordaz, dramática, grotesca. Continuará a escrever teatro, sendo mundialmente representadas as peças que recolheu em Martes de Carnaval (Los Cuernos de Don Friolera, de 1925, Las Galas del Difunto, (1926), La Hija del Capitan (1927). De 1926 é o seu romance mais célebre, Tirano Banderas, retrato de uma ditadura sul-americana que viria a influenciar toda a literatura posterior. A instauração da República em 1931 trouxe-lhe algum reconhecimento público, e chegou a ser presidente do Ateneo de Madrid (1932). Morreu em Santiago de Compostela, aos 69 anos, em 1936. É por muitos considerado o maior dramaturgo espanhol do século XX.
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