Geografia

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SINOPSE

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.

Oitavo livro de poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, «Geografia» foi publicado pela primeira vez em 1967, pelas Edições Ática. Deste livro fala-nos Frederico Lourenço, eloquentemente, no seu prefácio a esta edição: «Trata-se de um livro cujo carisma de perfeição tenho vindo a confirmar renovadamente através de sucessivas releituras ao longo de várias décadas: livro onde não encontro somente alguns dos momentos mais altos da obra da autora, porque nele se encontram alguns dos momentos mais extraordinários de toda a história da poesia em língua portuguesa. Digo mais: "Geografia" contém enunciados poéticos que disputam com famosos versos de Virgílio, de Racine e de Keats a palma do verso mais belo da literatura universal.»

A presente edição respeita a fixação de texto resultante do trabalho de Maria Andresen Sousa Tavares e Carlos Mendes de Sousa, e mantém a antiga grafia.
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Os lugares da poesia
Ricardo Pereira Reis | 2020-06-12
Neste livro, Sophia explora o poético nos lugares das sua memória e da memória colectiva. Um exemplo disso são os poemas dedicados à cultura grega e a diferentes locais da bacia do Mediterrâneo. Provavelmente, um dos mais belos livros de poesia portuguesa numa edição actualizada.
Geografia
Mary | 2019-05-12
Este é, talvez, um dos mais belos livros de Sophia e um dos melhores exemplos das caraterísticas peculiares da sua obra poética: uma linguagem simples, rítmica, límpida, evocando a Antiguidade Clássica e colocando-a lado a lado com o presente em que vive, ou seja, a da ditadura de Salazar. Recomendo!!!

DETALHES DO PRODUTO

Geografia
ISBN: 978-972-37-1785-3
Edição/reimpressão: 09-2014
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79297
Idioma: Português
Dimensões: 146 x 204 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 128
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Poesia
Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919 no Porto, onde passou a infância. Entre 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Em 1944 sai, em edição de autor, o seu primeiro livro de poemas, Poesia, título inaugural de uma obra incontornável que a torna uma das maiores vozes da poesia do século xx. Os seus livros estão traduzidos em várias línguas e foi muitas vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objectos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis.
Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado activamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da «Carta dos 101 Católicos» contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste, conseguida em 2002.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.
No dia em que se celebrou o centenário do seu nascimento, a 6 de novembro de 2019, é-lhe concedido a título póstumo o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
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