La Légende de Saint Julien L' Hospitalier

La Légende de Saint Julien L' Hospitalier

ISBN: 978-972-37-1166-0
Edição/reimpressão: 12-2006
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78681
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SINOPSE


O volume que agora se apresenta corresponde à edição de luxo do livro "A Lenda de São Julião Hospitaleiro". Para além das maiores dimensões e da luxuosidade da encadernação, merece destaque o ensaio da Doutora Maria Filomena Molder, maior e mais exaustivo relativamente à versão apresentada na edição normal. A publicação integral deste ensaio em inglês, nas últimas páginas do livro, substitui a tradução para português do texto de Flaubert presente na outra versão, internacionalizando assim o leque de potenciais interessados neste livro.
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

«Amadeo de Souza Cardoso copiou a pincel e ilustrou La Légende de Saint Julien l’Hospitalier, na versão original, durante a sua estadia na Bretanha no Verão de 1912 (muito provavelmente concluído em Paris), ano de uma fertilidade imensa para o pintor. Trata-se de um «exemplar único-original», o que Amadeo faz questão de sublinhar na última página do pequeno álbum 12 Reproductions, publicado por ocasião das suas exposições de 1916 no Porto e em Lisboa, onde essa referência à obra figura ao lado do anúncio dos últimos exemplares disponíveis dos XX Dessins.»

DETALHES DO PRODUTO

La Légende de Saint Julien L' Hospitalier
ISBN: 978-972-37-1166-0
Edição/reimpressão: 12-2006
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78681
Idioma: Português
Dimensões: 222 x 272 x 42 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 400
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Arte > Outras Artes

sobre os autores

Romancista francês, Gustave Flaubert nasceu a 12 de dezembro de 1821, em Rouen, França, e morreu a 8 de maio de 1880, em Croisset. Filho de um cirurgião que trabalhava no Hospital de Rouen, fez os estudos secundários na sua terra natal e matriculou-se em Direito na Sorbonne. Em 1844, os primeiros sintomas de doença nervosa que o haviam de afligir toda a vida levaram-no a abandonar o curso. O pai procurou contrariar as suas tendências literárias, mas depois da morte deste, em 1846, Flaubert regressa a Rouen e instala-se em Croisset, nos arredores da cidade. Herda do pai uma razoável fortuna que lhe possibilita entregar-se livremente à arte. É aqui que passa o resto da vida, salvo raras estadias em Paris e algumas viagens por França, Itália e Norte de África.
A sua incursão na literatura começou na escola e data de 1837, ao redigir num jornal de estudantes, Art et Progrès, e depois a revista Le Colibri. Formou uma estreita amizade com o jovem filósofo Alfred Le Poittevin, que o iria influenciar bastante com o seu pessimismo. De Novembro de 1849 a Abril de 1851, visitou com o amigo escritor Maxime du Camp a Grécia, a Itália, a Síria, a Turquia, o Egipto e a Palestina. Destas viagens surge o livro A bord de la Cange. Quando já tinha adiantada a redacção de La Tentation de Saint Antoine, interrompeu-a para escrever o seu grande romance Madame Bovary, que em 1857 foi publicado em folhetins na Revue de Paris. Esta obra, que lhe custou cinco anos de trabalho, iria também levá-lo à barra do tribunal, em 1858, por atentado contra os bons costumes. Apesar do escândalo, a crítica consagra a obra pela novidade, perfeição e equilíbrio, e as tendências realistas. Em 1862, quatro anos depois da sua viagem a Cartago, Flaubert escreve Salammbô, revelando grandes faculdades criadoras. Em 1869 foi publicada l'Éducation Sentimentale, obra de análise psicológica que não foi bem apreciada e deixou o escritor muito desiludido. Só em 1874 é que publicaria la Tentation de saint Antoine, que foi proibida. Nesta obra trabalhou Flaubert aproximadamente trinta anos. Em 1877 publica um volume de contos, Trois Contes.
Com a morte de Gustave Flaubert foram publicados, Bouvard et Pécuchet (1881), obra inacabada, Par les champs et par les grèves (1885) e quatro volumes da Correspondance (1887-93). Além destes livros há ainda que mencionar um Dictionnaire des Idées Reçues, inacabado, e, a sua copiosíssima correspondência reunida após sucessivas edições em treze volumes (1933-59), que contém indicações preciosas sobre a sua teoria do romance. Embora Flaubert não caia no cientismo naturalista de Zola, para ele todos os factos são importantes. Observa, analisa e extrai dos materiais recolhidos uma síntese dos aspetos da vida que pretende tratar, mesmo quando para se evadir da realidade presente os situa no passado, como é o caso da obra Salammbô.
A obra de Flaubert representa o expoente máximo do romance realista em França e terá influenciado o escritor português Eça de Queirós.
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Amadeo Ferreira de Sousa Cardoso nasceu em Manhufe, Amarante, a 14 de novembro de 1887, no seio de uma família numerosa da burguesia rural, culta e profundamente católica. Depois de frequentar o liceu em Amarante e mais tarde em Coimbra, ingressou, em 1905, num curso preparatório de desenho na Academia Real de Belas-Artes, em Lisboa e, no ano seguinte, partiu para Paris, com a finalidade de cursar arquitetura. No entanto, o estudo e a prática continuada do desenho, em especial da caricatura, que nessa época mais o ocupava, levaram-no a abraçar a pintura como vocação e destino. Integrado nas vanguardas modernistas internacionais que convergiam na capital francesa, Amadeo rejeitou o naturalismo e as abordagens académicas, desenvolvendo uma linguagem pictórica peculiar, sintetizadora de múltiplas referências num estilo disruptivo e vincadamente original. Entre a Paris cosmopolita e o Portugal profundo das suas origens, trilhou um percurso fulgurante que lhe deu uma projeção internacional inédita na pintura portuguesa — um percurso interrompido, em plena maturidade artística, pela morte precoce, em Espinho, a 25 de outubro de 1918, durante a epidemia de gripe pneumónica que então assolou a Europa.
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