Livro do Desassossego

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ISBN: 978-972-37-2341-0
Edição/reimpressão: 09-2023
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78643
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SINOPSE

A inspiração chega de formas imprevisíveis. Uma imagem entrevista, uma frase entreouvida, um cheiro que desperta uma lembrança, uma conversação, uma notícia no jornal, uma repentina ideia surgida na cabeça – coisas tão simples podem dar origem a um poema, um quadro, uma sinfonia, ou até a um complexo sistema filosófico. Acontece que a mais deslumbrante obra em prosa de Fernando Pessoa, uma obra que perdurará como um dos monumentos literários do século XX, nasceu de uma só palavra: desassossego, que agitou a alma de Pessoa em 1913, mais precisamente em 20 de janeiro. Nesse dia redigiu, numa folha solta, o poema «Dobre» […] Ao lado do poema, pondo a folha na horizontal, rabiscou, em letras grandes, «O título Desassocego», sublinhando o vocábulo em grafia antiga com um traço bem vincado. Trata-se de uma palavra simultaneamente comum e misteriosa, rica em matizes significativos e sem um bom equivalente noutras línguas, pois nem o desasosiego do espanhol consegue ser tão «desassossegado». Todo o Livro do Desassossego é, em grande medida, uma exploração do vasto e variado território que ela designa. [do Prefácio de Richard Zenith]

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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Génio
JAR | 2020-06-11
Um dos maiores pilares da literatura portuguesa. Não há palavras para descrever o quão incrivel foi Pessoa. Essencial.
De génio
Mariana C. | 2020-05-14
O livro do desassossego é uma das maiores criações de Pessoa e também uma das mais profundas. É uma obra na qual estão expostas as suas vivências, interrogações e reflexões. Deve ser absorvida aos poucos, pois cada texto pede um momento de analise. É uma obra brilhante escrita por um génio.

DETALHES DO PRODUTO

Livro do Desassossego
ISBN: 978-972-37-2341-0
Edição/reimpressão: 09-2023
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78643
Idioma: Português
Dimensões: 158 x 244 x 35 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 480
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Poesia
Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa literatura, conhecido mundialmente. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século xx. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como «correspondente estrangeiro». Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e outros, a revista Orpheu, que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.
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