Livro Sexto

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SINOPSE

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.

Embora, cronologicamente, este seja o sétimo livro de poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, a autora optou por lhe chamar «Livro Sexto» para vincar a opção que tinha anteriormente tomado relativamente ao livro O Cristo Cigano - de facto, o seu sexto livro - retirando-o da sua obra poética. Uma opção que só abandonou já neste novo século.
No seu prefácio a esta edição, Gustavo Rubim diz-nos que este livro «[…] tem assim essa particularidade de o seu título funcionar como uma data, uma data necessariamente poética. Sendo o sexto, ele distingue-se por não ser apenas mais um numa série de livros. Antes aquele que sai da série no momento em que a prolonga, como se o próprio livro logo no título definisse, como escreveu Carlos Mendes de Sousa, "um limiar, o anunciar de um momento de viragem no trajecto da poeta".»

A presente edição respeita a fixação de texto resultante do trabalho de Maria Andresen Sousa Tavares e Carlos Mendes de Sousa, e mantém a antiga grafia.
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DETALHES DO PRODUTO

Livro Sexto
ISBN: 978-972-37-1783-9
Edição/reimpressão: 09-2014
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79290
Idioma: Português
Dimensões: 147 x 205 x 11 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 112
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Poesia
Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919 no Porto, onde passou a infância. Entre 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Em 1944 sai, em edição de autor, o seu primeiro livro de poemas, Poesia, título inaugural de uma obra incontornável que a torna uma das maiores vozes da poesia do século xx. Os seus livros estão traduzidos em várias línguas e foi muitas vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objectos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis.
Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado activamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da «Carta dos 101 Católicos» contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste, conseguida em 2002.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.
No dia em que se celebrou o centenário do seu nascimento, a 6 de novembro de 2019, é-lhe concedido a título póstumo o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
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