Poesia
ISBN:
978-972-37-1324-4
Edição/reimpressão:
06-2008
Editor:
Assírio & Alvim
Código:
78818
Coleção:
BI
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CRÍTICAS DE IMPRENSA
«António Maria Lisboa nasce em Lisboa e a Lisboa vem a morrer depois de duas estadias em Paris, em 1949 e 1951, onde em vão procurará fixar-se, sem recursos próprios e carente de qualquer auxílio. Sobretudo, a segunda estadia ser-lhe-á fatal, pois parte de Portugal já doente e regressa com um pulmão destruído e o outro seriamente afectado.
Em qualquer país — e em qualquer época — a sua procura incessante "de um impossível realizado" "no acto mágico que somos", o "exceder-se de tal forma que não seja possível conceptuar-se", a recusa, quasi, ou como, de cátaro, em ingerir o alimento geral, seria propósito perigoso e difícil de manter. No entanto, o tempo vivido sob a Ditadura de Salazar, sob a qual "o ar era um vómito e nós seres abjectos" agravaria temivelmente os custos do seu propósito.
Desaparecido em plena juventude, António Maria Lisboa deixou um obra escassa mas nem por isso menos fulgurante. Preocupado com uma verdadeira aproximação às culturas exteriores à tão celebrada civilização ocidental, há na sua poesia uma busca incessante de um futuro tão antigo como o passado. Pode, e decerto deve, ser considerado o mais importante poeta surrealista português, pela densidade da sua afirmação e na "direcção desconhecida" para que aponta.»
Mário Cesariny
Em qualquer país — e em qualquer época — a sua procura incessante "de um impossível realizado" "no acto mágico que somos", o "exceder-se de tal forma que não seja possível conceptuar-se", a recusa, quasi, ou como, de cátaro, em ingerir o alimento geral, seria propósito perigoso e difícil de manter. No entanto, o tempo vivido sob a Ditadura de Salazar, sob a qual "o ar era um vómito e nós seres abjectos" agravaria temivelmente os custos do seu propósito.
Desaparecido em plena juventude, António Maria Lisboa deixou um obra escassa mas nem por isso menos fulgurante. Preocupado com uma verdadeira aproximação às culturas exteriores à tão celebrada civilização ocidental, há na sua poesia uma busca incessante de um futuro tão antigo como o passado. Pode, e decerto deve, ser considerado o mais importante poeta surrealista português, pela densidade da sua afirmação e na "direcção desconhecida" para que aponta.»
Mário Cesariny
DETALHES DO PRODUTO
Poesia
ISBN:
978-972-37-1324-4
Edição/reimpressão:
06-2008
Editor:
Assírio & Alvim
Código:
78818
Coleção:
BI
Idioma:
Português
Dimensões:
121 x 190 x 20 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
240
Tipo de Produto:
Livro
Classificação Temática:
Livros > Livros em Português > Literatura > Poesia
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