Prosa

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SINOPSE

A presente edição agrupa num único tomo a prosa da autora, seguindo e atualizando os critérios de fixação de texto adotados nas edições anteriores, graças ao notável trabalho de Carlos Mendes de Sousa e Maria Andresen de Sousa Tavares, que assinam, respetivamente, o prefácio e o posfácio desta edição. Inclui-se na presente edição trechos inéditos do conto «Os Ciganos».
Como nos diz Carlos Mendes de Sousa, no prefácio a esta edição: «É frequente encontrarmos públicos leitores da obra de Sophia muito distintos: de um lado, os leitores de poesia; do outro, os das narrativas, em particular os das histórias para crianças. O mesmo se pode dizer da crítica que, em geral, se centra em cada género separadamente. A reunião da poesia num só volume permitiu captar com nitidez a alentada dimensão de completude desta obra, uma evidência que se dá a ver, em clareza, a partir da leitura sequencial dos livros, na linha do tempo da sua publicação. O presente volume da prosa reunida também vem ajudar a mostrar essa unidade, quando é colocado ao lado da Obra Poética. Os diálogos, as inter-relações revelam novas visões de conjunto.»
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

Uma poetisa, das melhores que Portugal teve, mas que aqui, com a qualidade da Assírio & Alvim, tem reunida a sua prosa.
Paulo Portas, TVI
Este livro, que tem aliás um ótimo prefácio do Carlos Mendes de Sousa, mostra como há – é uma palavra que aparece muitas vezes na Sophia – uma “unidade” muito grande entre o encantamento, o empenhamento social, a autobiografia, a Grécia. Tudo isto é bastante harmonioso, mesmo quando descreve estados de coisas que não são harmoniosos.
Pedro Mexia, Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer
É uma visão de conjunto de uma escritora e grande poeta sempre capaz de convocar heranças culturais de diversas proveniências e de fundar os seus relatos num universo maravilhoso e mágico.
Jornal de Letras

COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Prosa
T.G. | 2022-06-23
Neste livro reúne-se a prosa completa de Sophia de Mello Breyner. Os seus contos tão vivos e intensos à frente do seu tempo contrastam com as suas histórias infantis presentes também neste livro abrangendo assim um vasto leque de estilos literários, escritos de uma maneira belíssima.

DETALHES DO PRODUTO

Prosa
ISBN: 978-972-37-2129-4
Edição/reimpressão: 10-2021
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79199
Idioma: Português
Dimensões: 175 x 247 x 33 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 512
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Contos
Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919 no Porto, onde passou a infância. Entre 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Em 1944 sai, em edição de autor, o seu primeiro livro de poemas, Poesia, título inaugural de uma obra incontornável que a torna uma das maiores vozes da poesia do século xx. Os seus livros estão traduzidos em várias línguas e foi muitas vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objectos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis.
Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado activamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da «Carta dos 101 Católicos» contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste, conseguida em 2002.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.
No dia em que se celebrou o centenário do seu nascimento, a 6 de novembro de 2019, é-lhe concedido a título póstumo o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
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