O Inspector

O Inspector

Comédia em cinco actos

avaliação dos leitores (2 comentários)
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ISBN: 978-972-37-1408-1
Edição/reimpressão: 03-2009
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78886
Coleção: O Imaginário
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SINOPSE

A publicação de O Inspector em português é a nossa homenagem a Gógol na passagem do bicentenário (1 de Abril de 1809) do seu nascimento. O Inspector foi estreado em19 de Abril de 1836 noTeatro Aleksandrínski de Petersburgo, na presença do imperador e da alta sociedade. Foi um êxito e um escândalo: a farsa foi aplaudida pelos liberais e atacada pelos conservadores. A partir de então, como era habitual no instável Gógol - um fervoroso conservador -, instalou-se um grave mal-entendido entre a peça e o seu autor, e este passou a justificar-se, a arranjar, a reescrever a sua comédia durante mais de 10 anos. Mas era uma comédia que já não lhe pertencia e seguia o seu caminho com independência e fereza.
«O Inspector é o ponto culminante do riso na obra de Gógol, a sua criação mais cómica, mais irremissivelmente cómica», diz Andrei Siniávski, o grande especialista russo da obra de Gógol.No entanto, a natureza ambivalente do homem e do artista Gógol - os elementos antinómicos de pesadelo de um lado e os do riso desenfreado do outro - traçam juntos as linhas definidoras desta comédia que revolucionou o teatro russo.Otema do falso inspector foi-lhe dado por Púchkin («dê-me um tema, divertido ou não, mas que seja um episódio verdadeiramente russo»—assim escreveu o autor ao seu poeta protector), e deve sublinhar-se este verdadeiramente russo.
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Vénia a Gogol
Guilherme Cunha | 2021-01-27
Tema dado pelo célebre Púchkin, "O Inspector" é um teatro-comédia cujo enredo gira à base do interesse próprio e do aproveitamento de outrem, retratados como intrínsecos à condição humana. Não estando presentes os elementos surrealistas gogolianos, não deixa de ter o cunho do autor através de uma acutilante critica social, do ridículo e absurdo criados por mero acaso. Leitura leve e extremamente divertida, ideal para quem já conhece outros trabalhos do autor - não recomendado para primeira leitura.
ler para refletir
Paulo jorge | 2017-09-04
Obra que nos mostra a condição humana, a consciência da culpa, a culpa politica e dos que se servem dos cargos que ocupam, para monopolizarem e gerir quase só interesses pessoais. Uma obra actual, em tom de comédia, reflexiva e que também nos assusta, pois , tantos anos passados....e tudo continua tão igual.

DETALHES DO PRODUTO

O Inspector
ISBN: 978-972-37-1408-1
Edição/reimpressão: 03-2009
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78886
Coleção: O Imaginário
Idioma: Português
Dimensões: 135 x 210 x 54 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 208
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Romance
Nikolai Gógol, autor clássico da literatura russa, nasceu a 20 de março de 1809 (1 de abril pelo nosso calendário gregoriano) na província de Poltava (Ucrânia), no seio de uma família de médios proprietários rurais (1200 hectares e 200 servos da gleba). Partiu jovem para Petersburgo, onde começou por ocupar sucessivos empregos em ministérios, foi professor, ao mesmo tempo que ia escrevendo e publicando em revistas. Passou grande parte da sua vida em viagens pelo estrangeiro e pela Rússia.
Das suas obras destacam-se as coletâneas de contos Noites na Granja ao Pé de Dikanka (1831-32), Mírgorod (1835), os Contos de São Petersburgo («Avenida Névski» [1834], «Diário de um Louco» [1834], «O Nariz» [1836], «O Retrato» [1841] «O Capote» [1841], e «A Caleche» [1836]) e as peças de teatro O Inspector (1836) e O Casamento (1842). O romance Almas Mortas, do qual só o primeiro tomo ficou completo, foi publicado em 1842.
Depois de uma lenta agonia, Nikolai Gógol morreu de doença nervosa e desespero espiritual a 21 de fevereiro (4 de março pelo nosso calendário) de 1852.
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