Contos Escolhidos

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SINOPSE

Os contos de Fernando Pessoa, marcados pela filosofia e pelo esoterismo, são paradoxais e singulares, mas, ao mesmo tempo, de grande clareza e fluidez. O conjunto reunido na presente antologia lança uma nova luz sobre a sua obra.

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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Transparências inquisitivas
Fábio Lavos Martins | 2018-07-26
Pessoa,o prosador de narrativa curta, é, possivelmente a faceta menos celebrada do génio português. Nesta colecção de estórias, às quais me atirei com curiosidade, encontramos muitas das suas características primordiais: pensamento límpido e complexo, apego ao esoterismo, pensamento insubordinado,e, no final; uma escrita magistral de tão capaz, subjugadora e bonita. Não se consegue passar indiferente á voz de Fernando Pessoa, nem se quer. Não estarão aqui as suas obras primas,mas uma classificação sub máxima seria heresia impensável! De todos os contos sublinho o concílio existencialista de " A hora do diabo", em que se estabelece um diálogo filosófico com Belzebu acerca dos homens e dos deuses, e, ainda " a caçada", que se debruça insidiosamente sobre o distanciamento humano,o preconceito e a consequência. Como sempre, brilhante!

DETALHES DO PRODUTO

Contos Escolhidos
ISBN: 978-972-37-1905-5
Edição/reimpressão: 05-2016
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79446
Coleção: Pessoa Breve
Idioma: Português
Dimensões: 130 x 198 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 232
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Contos
Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa literatura, conhecido mundialmente. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século xx. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como «correspondente estrangeiro». Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e outros, a revista Orpheu, que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.
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