O Regresso dos Deuses (eBook)

e outros escritos de António Mora

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SINOPSE

Definido como «A new type of mind, unknown to our roads of intellect», António Mora é, provavelmente, entre os múltiplos autores fictícios pessoanos, aquele que mais se terá aproximado do estatuto de heterónimo. Ele faz parte, com Álvaro de Campos, Ricardo Reis e o próprio Fernando Pessoa ortónimo, do conjunto dos designados discípulos do Mestre, Alberto Caeiro. Mora é um pensador, isto é, foi concebido para dar expressão à vocação filosofante de Fernando Pessoa. Ao contrário, porém, do seu criador, que se diz «poeta animado pela filosofia», ele é antes «um filósofo animado pela poesia». Marcado, inspirado pelos poemas e pela sensibilidade pagã de Alberto Caeiro (mas também de Ricardo Reis), comenta-os com o à-vontade de um crítico literário. E «atreve-se» mesmo a «poetar».

A presente edição tem como objectivo trazer um contributo mais para a compreensão deste autor fictício pessoano, abrindo as portas a uma nova leitura de uma parte importante, e surpreendente, da obra de Fernando Pessoa.
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

FUNDAMENTAL
Ruy Ventura | 2014-02-03
Este novo conjunto de textos inéditos ou dispersos de Fernando Pessoa é fundamental para se conhecer a sua personalidade filosófica, que tentou ao longo da vida abraçar tudo e o seu contrário. Merece uma leitura atente, confrontada com outros escritos poéticos e filosóficos do poeta.

DETALHES DO PRODUTO

O Regresso dos Deuses (eBook)
ISBN: 978-972-37-1759-4
Edição/reimpressão: 12-2013
Editor: Assírio & Alvim
Código: 68404
Idioma: Português
Tipo de Produto: eBook
Classificação Temática: eBooks > eBooks em Português > Literatura > Outras Formas Literárias
Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa literatura, conhecido mundialmente. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século xx. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como «correspondente estrangeiro». Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e outros, a revista Orpheu, que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.
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