Obra Breve
Poesia Reunida
ISBN:
978-972-37-1958-1
Edição/reimpressão:
04-2017
Editor:
Assírio & Alvim
Código:
78629
Coleção:
Obras de Fiama Hasse Pais Brandão
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SINOPSE
«Ninguém entra na hermética paisagem de Fiama como em casa. Nem sequer como quem se perde, entre pânico e delícia, na floresta de um enigma levando na mão as pedras brancas do herói de Grimm. A poesia de Fiama é tão clara e obscura como o mundo onde se descobre como olhar misteriosamente instruído pelo percurso que o solicita. Um mundo ao mesmo tempo anterior ao olhar e esperando por ele para ser decifrado. Esse mundo não é um cosmos pleonasticamente harmonioso, desde sempre votado à contemplação e a um óbvio sentido. É só um mundo escrito em hieróglifos, finito e inesgotável na sua minúcia. O poema não vem elucidar o mistério da realidade sem cessar bifurcante onde a atenção de Fiama desembarca como no mais desconhecido dos mundos: vem reconhecê-la. Um mundo anterior ao verbo que o descreve e convoca, que nunca foi nomeado fora da voz que no-lo diz. Melhor seria dizer, do poema que o cria pela sua própria respiração.»
Eduardo Lourenço, no prefácio a esta edição.
Eduardo Lourenço, no prefácio a esta edição.
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CRÍTICAS DE IMPRENSA
"Este impressionante volume compila a poesia reunida de uma escritora singular. É uma longa viagem por quatro décadas de produção, iniciada com Morfismos - poesias curtas datadas de 1961 - e que depois se abre à poalha do mundo ou à sedução dos livros, os poemas crescendo de tamanho e de veemência, ao longo dos anos. A travessia inclui livros fundamentais como Novas Visões do Passado (1975), homenagemàliteratura (1976) ou Epístolas e Memorandos (1966). Com capa da pintora Ilda David', esta edição apresenta ainda um prefácio de Eduardo Lourenço."
Visão
Visão
«A poesia de Fiama atravessa, soberana e única, um tempo riquíssimo da literatura portuguesa e irradia em múltiplas direcções.»
António Guerreiro, Expresso
«Ninguém entra na hermética paisagem de Fiama como em
casa. Nem sequer como quem se perde, entre pânico e delícia,
na floresta de um enigma levando na mão as pedras brancas do
herói de Grimm. A poesia de Fiama é tão clara e obscura como
o mundo onde se descobre como olhar misteriosamente
instruído pelo percurso que o solicita. Um mundo ao mesmo
tempo anterior ao olhar e esperando por ele para ser decifrado.
Esse mundo não é um cosmos pleonasticamente harmonioso,
desde sempre votado à contemplação e a um óbvio sentido. É
só um mundo escrito em hieróglifos, finito e inesgotável na sua
minúcia. O poema não vem elucidar o mistério da realidade
sem cessar bifurcante onde a atenção de Fiama desembarca
como no mais desconhecido dos mundos: vem reconhecê-la.
Um mundo anterior ao verbo que o descreve e convoca, que
nunca foi nomeado fora da voz que no-lo diz. Melhor seria
dizer, do poema que o cria pela sua própria respiração.» […]
Eduardo Lourenço
DETALHES DO PRODUTO
Obra Breve
ISBN:
978-972-37-1958-1
Edição/reimpressão:
04-2017
Editor:
Assírio & Alvim
Código:
78629
Coleção:
Obras de Fiama Hasse Pais Brandão
Idioma:
Português
Dimensões:
175 x 247 x 44 mm
Encadernação:
Capa dura
Páginas:
768
Tipo de Produto:
Livro
Classificação Temática:
Livros > Livros em Português > Literatura > Poesia
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