Teoria da Fronteira

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SINOPSE

A primeira parte do novo livro de poesia de José Tolentino Mendonça abre com esta epígrafe de Gloria Anzaldúa: «Penso na fronteira como o único ponto da terra que contém todos os outros lugares dentro de si». Mote para uma poderosa reflexão sobre o amplo significado da palavra fronteira, nas suas múltiplas dimensões e como metáfora emblemática da humanidade, ontem como hoje. Ponto de partida para viagens por terras e cidades, por tempos passados e presentes, peregrinando pelos lugares da amizade, pela solidão, pelo silêncio, pelo corpo.

MÃOS VAZIAS

Mãos vazias são salva-vidas para tempos difíceis
uma afeição a salvo dos especuladores
o seu vazio é uma pedra
e se observares bem ela flutua

as mãos vazias são selvagens na sua beleza
duras mesmo se vulneráveis
são o esconderijo ideal para guardares relâmpagos
e verdades ferozmente concisas

as mãos vazias esperam não o fim mas a fresta
alagadas na ferrugem
e preferem enlouquecer a acreditar
que a realidade é só aquilo que se vê
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

"Aprende porém a abraçar a revelação"
Cristina Freitas | 2024-06-29
Qualquer que ela seja, a revelação, Tolentino surpreende, ensina, propõe, desmistifica, enche-nos de espanto. E a alma flutua...
Um livro essencial de Tolentino
João | 2021-08-06
Mais uma obra que é essencial para qualquer apreciador da poesia de Tolentino. Um livro com observações muito interessantes não só sobre a vida como sobre a nostalgia do passado.

DETALHES DO PRODUTO

Teoria da Fronteira
ISBN: 978-972-37-1910-9
Edição/reimpressão: 05-2017
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79371
Idioma: Português
Dimensões: 147 x 205 x 8 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 80
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Poesia
José Tolentino Mendonça é poeta, sacerdote e professor. Nasceu na ilha da Madeira. Estudou Ciências Bíblicas em Roma e vive no Vaticano desde 2018, onde foi responsável pela Biblioteca Apostólica e pelo Arquivo Secreto do Vaticano e é atualmente Prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação. Em 2019, foi elevado a Cardeal pelo Papa Francisco. Para José Tolentino Mendonça, «a poesia é a arte de resistir ao seu tempo». Os seus livros têm sido distinguidos com vários prémios, entre eles o Prémio Cidade de Lisboa de Poesia (1998), o Prémio PEN Clube de Ensaio (2005), o italiano Res Magnae, para obras ensaísticas (2015), o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes APE (2015), o Grande Prémio APE de Crónica (2016), prestigiado Prémio Capri-San Michele (2017), o Prémio D. Diniz (2022), Francisco de Sá de Miranda (2022) e o Prémio Pessoa (2023).
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