Alcateia

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SINOPSE

A aldeia de Corgos é palco de um equilíbrio de forças que permite um modo de vida tranquilo. Até ao dia em que a notícia da morte violenta de Lourenção, um alto proprietário rural, vem arrancar a paz às gentes da terra. Cedo se formam duas alcateias, onde a lógica «homem lobo do homem» leva uns e outros a disputar o controlo do povoado. De um lado, João Santeiro e a sua quadrilha pretendem tomá-la pela violência, do outro, o doutor Carmo e o seu círculo de influências, pela corrupção do poder.
Alcateia é o segundo romance de Carlos de Oliveira, obra de uma força notável que ficou prescrita do cânone do autor, por sua vontade. Depois de apreendida a primeira edição, em 1944, o texto que aqui se publica é o da segunda edição, dada à estampa logo no ano seguinte, em 1945.

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CRÍTICAS DE IMPRENSA

Na sociedade capitalista ganha a selvática lei do mais forte e, nesse sentido, a alcateia inclui os detentores do poder, que dominam as terras. A crítica implícita, que concede ao romance uma importância visceral no contexto vivido à época, é também o que o mantém relevante ainda hoje.
Ricardo Ramos Gonçalves, Novo Semanário

DETALHES DO PRODUTO

Alcateia
ISBN: 978-972-37-2168-3
Edição/reimpressão: 09-2021
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79221
Idioma: Português
Dimensões: 137 x 210 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 216
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Romance
Carlos de Oliveira nasceu em 1921, em Belém do Pará, filho de pais portugueses emigrados no Brasil. Tinha apenas dois anos quando a família regressou a Portugal. Na cidade que o acolheu, Coimbra, participou no grupo do Novo Cancioneiro, na génese do movimento Neorrealista, de que viria a ser uma das maiores vozes. Colaborou nas revistas Altitude e Seara Nova, e dirigiu durante algum tempo a revista Vértice. Começou a destacar-se com os seus livros de poesia – Mãe Pobre (1945), Micropaisagem (1968), Pastoral (1977), entre outros. O seu trabalho distingue-se pela constante depuração da escrita e pelo questionamento do gesto autoral, levando-o a corrigir e reescrever quase todos os seus trabalhos até ao final da vida: são disso exemplo os seus romances Casa na Duna (1943), Pequenos Burgueses (1948), Uma Abelha na Chuva (1953) ou Finisterra (1978). Faleceu em Lisboa a 1 de julho de 1981.
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