Já Cá Não Está Quem Falou

Já Cá Não Está Quem Falou

ISBN: 978-972-37-1229-2
Edição/reimpressão: 04-2008
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78807
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SINOPSE

Reúnem-se neste volume prosas dispersas de Alexandre O’Neill.
O título foi encontrado no espólio do escritor, numa nota manuscrita datável de 1981: «JÁ CÁ NÃO ESTÁ QUEM FALOU / (título para um livro póstumo)».
A seriação guia-se pelo critério cronológico, à excepção das recensões a livros. De cada texto, no caso de ocorrerem várias publicações, é escolhida a última, menos no caso dos textos «O Clube dos Talentosos» e «Histórias Quadradinhas», dos quais foi escolhida a primeira versão, por ser notavelmente mais extensa.
São uniformizados os critérios ortográficos, como a utilização de itálicos em palavras estrangeiras, e corrigidas as gralhas, recorrendo às publicações existentes ou a dactiloscritos deixados pelo autor.
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

«A "vidinha" está aqui retratada com a precisão que já esperávamos neste poeta que escreveu que um poeta é "um distraído" terrivelmente atento". Alexandre O’Neill estava terrivelmente atento ao uso do português, à angústia da bicha do autocarro, ao excesso de culpa que deve ser redimido por um excesso de emoção. É verdade que ele também esteve atento à política e que com frequência deu nomes aos bois. [...] O?Neill detestava a beatice do antigamente, o desleixo dos engajados e o surrealismo tornado maneirismo. A avidez expressiva que veio com o fim da censura já ele exercitava há muito, mesmo se embrulhada em alusões e trocadilhos. E é toda uma tristeza contentinha, umas vezes divertida e outras obcecada com o absurdo dos trabalhos e a passagem dos dias. É uma crítica do real quotidiano.»
Pedro Mexia, Público

DETALHES DO PRODUTO

Já Cá Não Está Quem Falou
ISBN: 978-972-37-1229-2
Edição/reimpressão: 04-2008
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78807
Idioma: Português
Dimensões: 160 x 241 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 256
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Romance

Poeta português, Alexandre Manuel Vahia de Castro O'Neill de Bulhões nasceu a 19 de dezembro de 1924, em Lisboa, e morreu a 21 de agosto de 1986, na mesma cidade. Para além de se ter dedicado à poesia, Alexandre O'Neill exerceu a atividade profissional de técnico publicitário, forjando alguns dos mais conhecidos slogans portugueses. Um dos fundadores do Grupo Surrealista de Lisboa, desvinculou-se do grupo a partir de Tempo de Fantasmas (1951), embora a sua passagem pelo grupo marque indelevelmente a sua postura estética, conservando algumas características do movimento na sua poesia, por exemplo, o tom mordaz e em certo sentido absurdista na maneira de analisar o mundo. Um amante do jazz, do cinema e do teatro modernos, O’Neill fez ainda várias traduções, escreveu guiões para cinema e manteve algumas colunas de jornal durante vários anos. Da sua obra destacam-se as obras No Reino da Dinamarca (1958), Feira Cabisbaixa (1965) ou a reunião de contos e crónicas em Uma Coisa em Forma de Assim (1980).

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